Descubra o que é o metaverso e como ele funciona

Você sabe qual é uma das palavras mais buscadas na internet desde o fim de 2021? É a palavra metaverso: um universo virtual onde cada pessoa pode ser, fazer e construir o que quiser. Podemos dizer que ele é uma espécie de realidade paralela – em alguns casos ficcional, como os games – em que temos a possibilidade de vivenciar uma experiência de imersão.

Portanto, metaverso é o nome usado para denominar um ambiente virtual imersivo, coletivo e hiper-realista, onde as pessoas poderão conviver entre si usando avatares customizados em 3D. O acesso a este universo é feito por meio de óculos especiais, fones de ouvido, sensores e outros equipamentos.

Apesar de possuir toda a estrutura do mundo real, tecnicamente, o metaverso não é real, apenas busca passar a sensação de realidade. É uma evolução da nossa internet atual: as redes sociais são o nosso ambiente virtual, podendo ser acessadas com celulares e computadores; já com o metaverso, a experiência é muito mais imersiva, uma vez que será possível vivenciá-la por dentro. Entendeu?

Quais os impactos do metaverso no mercado de trabalho?

Nos próximos anos, a tendência é que aconteça uma grande transformação no modo como as pessoas interagem socialmente pela internet. Não sabemos exatamente como o metaverso vai funcionar na prática ainda, porém o que se sabe é que todos os usuários poderiam trabalhar, manter contato com os amigos, construir e decorar uma casa, comprar roupas e acessórios, ir a shows e até fazer viagens, tudo virtualmente.

No caso das empresas, o metaverso poderia abrir possibilidades de conexões, ao aproximar virtualmente as pessoas, oferecendo tradução simultânea para diferentes línguas, além de permitir que o usuário se represente da forma mais próxima do desejado. Desta maneira, são várias as expectativas de incorporar este universo virtual no mundo corporativo:

• O metaverso poderia trazer uma nova experiência, unindo o trabalho híbrido com as vantagens do home office ao permitir interações diferentes entre os profissionais e, consequentemente, uma mudança nas relações e diminuição da fadiga digital.
• A tendência é surgir modelos de trabalhos menos verticalizados, com menos hierarquias e mais colaboração.
• Os treinamentos de colaboradores remotos poderiam ser realizados em salas especiais que permitissem dinâmicas de grupo interativas, além de perceber quem está mais atento ou não.
• Mudanças também são esperadas nas entrevistas de empregos de novos colaboradores, com provas e dinâmicas em grupos por meio do ambiente digital, sem a necessidade de deslocamento.
• Outra coisa que o metaverso poderia favorecer é o regime de trabalho intermitente que permite que um mesmo profissional esteja em uma empresa de manhã e em outra à tarde. Neste caso, haveria adaptações de companhias e funcionários.
• Já existe um movimento de algumas empresas em contratar profissionais mais jovens que conhecem mais a fundo este tipo de tecnologia. A geração que mais investe nesta nova realidade tem em torno de 24 anos, ou seja, é ela quem estará mais capacitada para especificar e criar valor em um mundo virtual 3D.

Tudo isso parece ainda um sonho distante. Há projeções de que o metaverso poderá fazer parte do nosso dia a dia nos próximos 5 ou 10 anos. Mas, para isso, uma série de fatores devem ser considerados, como a tecnologia 5G – ainda em fase de implantação no Brasil – e os preços dos equipamentos que são caros atualmente. Só nos resta esperar.