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Planejamento financeiro para a contratação de colaboradores
A Authent já falou diversas vezes sobre o processo de recrutamento e seleção. Mas, antes de buscar um novo colaborador para reforçar sua equipe, é necessário realizar o planejamento da contratação de funcionários.
Para isso, precisamos levar em conta o contexto econômico e a performance da organização no último ano, fazendo projeções para checar se é viável assumir novos custos envolvidos na contratação de um novo colaborador. E não é apenas o salário que deve ser analisado. Os gastos também envolvem impostos e benefícios, como: vale refeição, vale transporte, plano de saúde, entre outros.
FORMAS DE CONTRATAÇÃO
Com a Reforma Trabalhista houve uma flexibilização, sendo possível escolher entre as modalidades CLT e PJ. A primeira gera mais custos, pois há uma série de taxas que a empresa precisa pagar. No entanto, o registro em carteira ainda é o preferido dos candidatos e costuma ajudar na retenção de talentos. Já no caso da contratação via PJ, a instituição pode repassar os custos que seriam gastos com encargos ao funcionário, tornando, assim, o valor pago diretamente a ele mais interessante.
O formato de trabalho também pode variar entre: contrato intermitente, onde o profissional é remunerado de acordo com as horas trabalhadas e profissional autônomo que presta seus serviços sem estabelecer vínculo empregatício. Lembrando que, no home office, os custos com estrutura do trabalho (computador, móveis adequados, internet rápida etc.) são de responsabilidade da organização e não do empregado.
QUANTO CUSTA UM NOVO COLABORADOR?
Além do salário, o cálculo depende de valores combinados no ato da contratação, como vale-transporte e alimentação, dos benefícios e dos tributos pagos. É importante saber também o regime tributário no qual a organização está inserida.
O vale-transporte é pago à parte, calculando quantas viagens de ônibus/metrô o colaborador utilizará para ir e voltar do trabalho e depois multiplicando pelo número de dias úteis do mês. O empregado contribui com 6% de seu salário para ter esse benefício. Vale-alimentação ou refeição são opcionais e definidos de acordo com categoria. Na simulação, não levamos em conta os custos envolvidos com convênio médico, plano-odontológico, auxílio-creche etc.
salário | R$ 1 mil |
fração de 13° (8,3%) | R$ 83,00 |
FGTS (8%) | R$ 80,00 |
férias R$ 111,10 | fração de férias (11,11%) |
Fração do INSS com 13° e férias (4%) | R$ 40,00 |
Auxílio-alimentação | R$ 330,00 (Empresa pagará por 80% do valor – R$ 264,00) – valor pago por dia R$15,00 |
Vale-transporte | R$ 152,52— passagem a R$ 4,83 |
INSS (20%) | R$ 200,00 |
Fração do FGTS com 13° e férias (1,4%) | R$ 14,00 |
Custo total do funcionário por mês | R$ 1.744,62 |
A IMPORTÂNCIA DE NOVAS CONTRATAÇÕES
Muitas vezes, as corporações não planejam a aquisição de talentos com antecedência, levando em conta o tempo gasto com o processo de recrutamento e seleção e treinamento para adequar o novo colaborador à rotina corporativa. Este atraso acaba gerando mais custos. Para um planejamento mais assertivo, o RH pode:
✅ Manter contato com os gestores, checando as necessidades da equipe, as lacunas que precisam ser preenchidas para melhorar a produtividade e se há insatisfação por parte dos colaboradores;
✅ Pesquisar novas tendências para antecipar a necessidade de contratação de funcionários para áreas novas que deixem a empresa mais atualizada e competitiva;
✅ Coletar e analisar dados para ter uma visão clara da taxa de rotatividade e criar as melhores estratégias. É possível prever quantos colaboradores costumam deixar a organização anualmente e planejar as novas contratações.
Para crescer, é preciso reduzir despesas desnecessárias. Uma delas está relacionada à rotatividade de funcionários. Para isso, trabalhe para engajar mais a equipe e aposte em contratações mais acertadas.
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