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Quanto custa substituir um colaborador?
Muito além do financeiro, os impactos da saída de um bom colaborador podem ser sentidos pela equipe do qual o antigo funcionário fazia parte, pelo gestor e pela empresa como um todo. Podemos citar alguns:
???? Para o time desfalcado, o clima fica prejudicado e a tendência é que haja um aumento de conflitos. Com um ritmo de trabalho mais lento e dificuldade para cumprir prazos, os colaboradores que sobraram deverão se desdobrar para manter a excelência das entregas;
???? Esta insatisfação dos funcionários sobrecarregados gera dor de cabeça para o gestor que terá que lidar com um acúmulo de processos sem conclusão até que a nova contratação seja finalizada;
???? Já para a empresa, podem surgir problemas de produtividade e rentabilidade. Além disso, há despesas com exames admissionais e de desligamento do funcionário, com o processo de recrutamento e seleção e com o treinamento e integração do novo colaborador.
Pensando em CLT, o custo de uma demissão por justa causa é:
✅ Aviso prévio de 30 dias com acréscimo de 3 dias a cada ano trabalhado. Caso escolha por não cumprir, o empregador pode descontar o valor correspondente do total das verbas rescisórias;
✅ Saldo de salários e adicionais que é a soma dos dias trabalhados, horas extras, comissões, adicional noturno, entre outros;
✅ Férias proporcionais aos meses trabalhados com acréscimo de 1/3;
✅ 13º salário também proporcional.
Se o desligamento for um acordo entre as partes, o aviso prévio será pago pela metade, se indenizado e haverá multa rescisória de 20% sobre o montante do FGTS. Caso a demissão seja sem justa causa, a multa será de 50% e o profissional ainda terá direito ao seguro-desemprego.
Por isso, nós, da Authent, sugerimos que a empresa faça com antecedência um planejamento financeiro para a demissão e contratação de novos colaboradores, levando em conta o tempo gasto e todos os custos envolvidos.
MAS AFINAL, QUANTO CUSTA CONTRATAR UM NOVO COLABORADOR?
Despois da Reforma Trabalhista, as empresas podem escolher entre as modalidades CLT e PJ, sendo que a primeira gera mais custos, mas ainda é preferida pelos candidatos e melhora a retenção de talentos.
Na CLT, além do salário, o cálculo depende do vale-transporte e alimentação, dos benefícios e dos tributos pagos e deverá ser feito de acordo com o regime tributário no qual a organização está inserida. O vale-transporte é pago à parte, calculando quantas viagens de ônibus/metrô o colaborador utilizará para ir e voltar do trabalho e depois multiplicando pelo número de dias úteis do mês. O empregado contribui com 6% de seu salário para ter esse benefício. Vale-alimentação ou refeição são opcionais e definidos de acordo com categoria.
Confira uma simulação que fizemos para um salário de 2 mil reais:
Nesta conta não adicionamos os gastos com convênio médico, plano-odontológico, auxílio-creche, entre outros. É importante frisar que, caso o funcionário seja contratado para trabalhar de forma remota ou híbrida, os benefícios poderão mudar e os custos para montar a estrutura adequada, como computador, móveis adequados e internet rápida, serão de responsabilidade da organização e não do empregado.
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